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Caminho de Xisto de Água Formosa

20 Ago 2010

Aproveitámos uns dias no campo para experimentar alguns trilhos presentes num folheto turístico que nos deram no Museu de Geodesia. Fomos dois casais e ainda o Newton, sem sabermos bem o que nos esperava. Não fez mal, já que  a aventura também faz parte destes programas. Foram 7,5km que segundo os organizadores são de dificuldade baixa e se fazem em 2h50m.

Nós conseguimos fazer em 2h30 e com várias pausas pelo meio. Isto porque tanto as meninas como inclusivé o Newton se tiveram de esforçar e bem para completar o percurso. Principalmente o Newton, que volta meia volta se deitava à sombra a descansar e a recupear fôlego.

O trilho em si é muito bonito, passámos por várias zonas com paisagens muito bonitas, e também tivemos de passar por partes mais complicadas, com obstáculos e acidentes de percurso. Ainda conseguimos ver aquilo que nos pareceu uma ave de rapina do tamanho do meu braço a fugir de nós. Elas também viram muitos insectos, mas eles a mim não me chatearam.

No catálogo estavam umas cataratas muito bonitas, mas não demos com nada disso, foi o único ponto baixo do percurso, já que contávamos parar a meio para nos banharmos numa catarata perdida e natural.

Este trilho tem o nome de Caminho de Xisto porque passamos por várias zonas em que é só xisto. Aliás, a aldeia onde o trilho começa, Água Formosa, é praticamente toda construída com xisto.

Em termos de sinalização o trilho estava porreiro. Havia várias indicações, nas pedras, árvores, ou mesmo estacas próprias. Algumas já começavam a ficar escondidas pela vegetação, mas isso até que contribuia para a aventura, pois por vezes tinhamos de investigar um pouco para saber qual o caminho correcto.

Para primeira experiência foi muito bom, é um tipo de exercício que aprecio bastante. Apesar de não ter puxado quase nada por mim, respira-se muito ar puro e sabe muito bem estar assim em contacto com a natureza. Agora falta-me percorrer todos os restantes trilhos de Vila de Rei...