Passou-me no radar um artigo muito interessante, em que um americano pergunta se o que ele faz nos tempos livres é dele ou da empresa. A resposta parecia-me óbvia, mas aparentemente as coisas não são tão simples como eu pensava, pelo menos nos Estados Unidos onde há umas coisas chamadas patentes. Ora, do meu ponto de vista, a empresa paga-me para trabalhar 8 horas por dia. Tudo o que faço fora dessas horas é meu e eles não têm nada a ver com isso. Eu posso trabalhar horas extra para a empresa, mas tudo o que fizer nessas horas extra é naturalmente da empresa. O problema desta abordagem é que as empresas se podem meter em sarilhos. Imaginemos os seguintes cenários:
- Eu fiz 10 produtos para uma empresa num ano, como empregado. Ao final do ano processo a empresa porque digo que 5 dos produtos foram pensados e elaborados no meu tempo livre. Problemas para a empresa...
- Eu saio da empresa e começo uma nova, concorrente, exatamente na mesma área. A empresa pode alegar que investiu tempo e formação em mim.