Acordámos sem problemas para aquela que esperávamos ser uma etapa simples para recupear dos 95kms do dia anterior. Saímos de Santarém cedo por caminhos muito bonitos, recheados de agricultura por todos os lados. Porém, pouco depois de abalarmos tivemos de parar para trocar a câmara de ar do pneu do Tiago que teimava em esvaziar. Nessa altura verificámos que 2 das câmaras que eu tinha não eram para as nossas rodas. De repente passámos de 4 câmaras suplentes para zero.
Ainda passámos na terra natal do Saramago. Tirando o calor, esta etapa estava a ser pacífica como esperado. Rolávamos a um bom ritmo sem nos estarmos a cansar. Contudo, depois do almoço as coisas viriam a mudar. Além de sermos presenciados com mais KMs do que esperávamos (não sabemos bem porquê), fomos presenciados com uma zona em redor de Tomar muito propícia a maratonas de BTT a sério.Claro que nós não estávamos em condições para coisas mais puxadas, mas mesmo assim tivemos de as fazer, sempre com um a puxar pelo outro. A certa altura conhecemos aquela que será sempre uma das subidas míticas da nossa viagem.
Esta super subida era impossível de fazer em bicicleta, mesmo que tivessemos em modo desporto. E com um calor abrasador, fez com que chegássemos ao topo completamente arrasados. Esta última parte até chegar a Tomar tinha a altimetria toda do percuros lá concentrada e com piso técnico.
Hoje também era o primeiro dia em que íamos experimentar Couchsurfing, e tivemos uma mega sorte com o nosso anfitrião. Basta dizer que depois do banho tínhamos uma meloa fresca. Depois do super dia que tínhamos tido, soube a ouro. Antes do jantar ainda fomos ao Convento de Tomar para tentar carimbar e ainda tivemos a sorte de nos deixarem entrar de borla. Demos por lá um passeio e ainda conseguimos o carimbo. Depois o serão foi a trocar histórias com o nosso anfitrião, que se tornou um serão muito agradável.
Ver também o
relato do Tiago.
