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Viagem de Finalistas a Punta Cana

24 Ago 2010

Em 2006 fiz a minha primeira viagem de avião para o estrangeiro. Até aí só tinha ido para fora com os meus pais, e para Espanha. Nunca tinha andado de avião e estava bastante nervoso e ansioso. Foram também as primeiras férias que paguei do meu bolso, fruto do meu trabalho. Nesta viagem fomos uns 30 colegas. Tivemos  a sorte de ter um colega que organizou tudo, só precisámos de pagar e saber quando apanhar o avião. Parecendo que não, estas coisas dão muito trabalho e é sempre bom quando alguém toma essas rédeas.

Esta imagem acima é a marca do resourt em Punta Cana, muitas piscinas, bebidas à descrição, muito sol e comida. Além do resourt tinhamos praia relativamente perto. Eu que sou muito mariquinhas com a água fria, adorei estar naquelas águas quentes. Os primeiros dias foram só boa vida a aproveitar as modormias do resourt.

Mas a verdade é que este tipo de férias me satura. Se é para estar a torrar ao sol e a comer e a beber há sitios mais em conta e mais perto. O que eu gosto é de conhecer coisas novas e estar sempre activo a fazer alguma actividade. Conseguimos fazer alguns passeios que nos permitiram conhecer os cantos mais turisticos da ilha.

Paisagens muito bonitas, perdidas num país muito pobre. Quando não estavamos a passear iamos para a praia experimentar coisas novas. Andámos muito de kayak e até experimentámos catamarã, que teve muito sucesso. Especialmente quando perdiamos o vendo e ficávamos no meio da água parados. Mas a actividade que mais me tocou foi o snorkling. Estar a nadar naquelas águas cheias de vida foi muito importante para me decidir a praticar mergulho.

Até conseguimos fazer um baptismo à borla. Foi a primeira vez que experimentei um regulador e confesso que foi uma experiência estranha. Estar a respirar por aquilo debaixo de água parece que nos faz faltar o ar. Felizmente habituei-me bem. Gostámos tanto do baptismo de mergulho que fomos logo saber como mergulhar. Na altura não sabiamos nada de certificações e formações, não sabiamos nada da teoria necessária. Ainda assim teriamos arriscado não fossem os preços. Com tudo a rondar os 300$, era demasiado para a nossa carteira de estudantes. Talvez tenha sido pelo melhor, já que depois fizemos os cursos e estamos muito mais preparados. Não sei qual seria a minha reação ao descer e começar a precisar de equalizar sem saber sequer o que isso era.

Em suma, foi uma experiência notável, mas por certo não lá irei voltar. É a velha história do been there, done that, agora há tanta coisa bonita para conhecer neste nosso mundo, que quero é ir a sítios novos.

 

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