Este aqui sou eu. Apesar de ter um fato e colete escuros, tenho umas barbatanhas amarelo berrante e uns óculos azul bebé também berrantes. Ainda assim um dos meus
buddies disse que me reconhece lá em baixo porque tenho uma mão com luva e outra sem luva. Na verdade até faz sentido, lá em baixo todos parecemos iguais e todos temos barbatanas berrantes, pelo que isso não distingue.
Esta minha panca com as luvas tem uma explicação. Eu, tal como muitos mergulhadores provavelmente, não sou muito ágil a equipar na parte final. Falo de colocar o colete com garrafa às costas e colocar as barbatanas. São duas tarefas que envolvem força e agilidade, e o fato não ajuda nem numa nem noutra. Eu sempre usei as duas luvas, mas houve um
certo mergulho em que o meu
buddy usava esta estratégia. E eu adoptei-a logo. A ideia é ter uma mão nua para ajudar a equipar, pôr barbatanas, computador, etc. É uma mão onde temos sensibilidade. A outra mão leva a luva porque lá em baixo às vezes temos de tocar em algo, e eu prefiro não tocar em coisas desconhecidas com a mão nua. Está explicado eu levar só uma luva.
Quando à distinção, o nosso monitor da
Espírito Azul, nas
férias dos Açores, tinha uma táctica engraçada. Prendeu na parte de cima do colete um pato de borracha. Quer dizer que ele anda sempre lá em baixo com um pato de borracha a tentar boiar, e é muito facilmente detectado. Também tenho de comprar algo do género para o meu colete, mas não um pato de borracha... terá de ser algo mais másculo. Mas que condiga com a minha máscara.